sábado, 16 de julho de 2011

Capítulo 25 - Boas impressões e maus pressentimentos

MENSAGEM DE:

FABIANA TOMIX (loka)

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Abrindo...

MENINA!!! ME DISSERAM QUE A FESTA

VAI BOMBAR!!! A MARIANA PREFIRIU

DAR UMA FESTA A VIAJAR PRA MÔNACO!!!

QUE LOKA... EU NUNCA RECUSARIA UMA

VIAGEM DESSA :)

O VICTOR MANDOU LAVAR O CARRO, PARECE

QUE VOCÊ DEIXOU UMA BOA IMPRESSÃO

PRA ELE!!!

BJUS

ass: FT

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Eu? Boa impressão? Nunca! Será? Talvez? Pode ser? Victor era legal, mas ele tinha mais o estilo da FT: louco, acelerado e apaixonante. Ele tinha uma sensualidade própria, meu misteriosa e perturbadora. Mas nada que me atraía. Ele era meio apressado demais pra mim. Me disseram que ele fumava e bebia horrores, isso é algo que me trás repulsa. Gente que se embebeda, mas de ficar alto mesmo, de não conseguir falar uma palavra. E fumar como uma chaminé. Tão jovem. Mas acho que isso é boato. Na escola tudo estourava como uma pipoca, mas a maioria era mentira ou imensamente aumentado.

Entrei no jardim de casa, encaixei a chave na fechadura e virei o trinco. A porta abriu rapidamente e vi minha sentada na sala vendo televisão.

- Ana? É você?

- Oi mãe, sou eu! Tudo bem por aqui?

- Sim sim. Fiquei sentada vendo o telejornal. O noticiário disse que aconteceu um acidente na cidade.

- Sério? - entrando na sala e sentando no sofá oposto a de minha mãe – O que aconteceu?

- Um caminhão atropelou um ônibus escolar.

- Credo! Onde?

- No cruzamento da North Fire com 76.

Esse endereço não me era estranho.




Capítulo 24 - Claustrofobia

- John? JOHN!!!!

- Oi Ana! Como você vai?

Pulei 2 metros em seu encontro, era John M. Dinkar. O “M” é de Murage, ele era neto de Susan. Eu não sabia que ele estava na casa da avó. Se eu soube da sua presença eu já o teria telefonado ou ido ao seu encontro.

- John! Você sumiu, - acabei nem respondendo a pergunta - onde você se meteu?

- Eu estava na Austrália!

- É mesmo, eu tinha me esquecido! Minha cabeça tá muito bagunçada esses dias. Faz quanto tempo mesmo que você foi?

- 8 meses.

- É, quanto tempo!

- Me conta, e você? O que anda fazendo da vida?

- AH, nada. Só estudando. Hoje tem uma festinha na casa da Mariana Boldjer.

- É, você vai?

- Vou, com a Fabi. Você quer ir?

- Acho que não.

- Vai – agarrando-o pelo braço – vai, vem comigo, tem um espaço sobrando no carro!

- Tá tá! Vou ver com a minha avó!

- Me liga, ou bate láem casa pra mi avisa! Tá?

- TÁ ANA!

- Hahahahaahahahahah... você pode me ajudar?

- No que?

- Eu não consigo sair dessa casa, estou meio pressa – meio? Totalmente! - você me ajuda?

- Claro!

Tirando o molho de chaves do bolso do blusão me lançou um olhar sarcástico: a porta da frente estava aberta, e eu, no pavor do momento, nem notei.

- Não se esquece de me ligar avisando, ok?

- Ok ok!

Abrindo a porta direcionei-me à rua. O paradeiro de Susan não me foi revelado, John não me disse se ela estava no jardim ou no sótão. Fiquei na dúvida.

Meu corpo foi guiado por uma corrente forte que soprou a meu favor em direção à rua. Deixando John na porta, escorando o ombro no batente da porta, olhado-me ir. O vento me conduzia, me carregando levemente.

Desci a rua em direção a minha casa. Já eram 15:04 e a vento assoviava cada vez mais forte. “ Acho que vai chover” indaguei-me. A minha casa se aproximava. E meu celular tocou.